As famílias dos doentes de Alzheimer precisam de ajuda. Devia haver um banco de tempo, onde pessoas com um coração grande e algum tempo disponível, pudessem "libertar" os familiares dos doentes de A. Falo por mim, embora ache que é injusto da minha parte fazê-lo. Isto porque a Avó nem sequer é um "caso sério" de A. Ela trata da sua própria higiene e isso é muito importante. É autónoma de noite se precisar de ir ao WC, etc..Come bem e tem uma vida quase normal. Temos de ter cuidado para que nunca fique sózinha pois pode perder-se, como já aconteceu, ou também, porque pode pôr em causa a segurança, ao ligar o gás, o que também já aconteceu.
A parte mais cansativa é as "estórias" repetidas sempre. Tomo I, II, III, IV...e etc.
Começa de manhã, com a parte antiga (a meninice, os irmãos, a mãe e o pai) e ao longo do dia passa para o dia a dia no Lar. As histórias da Maria Arminda, colega do Lar e que todos os fins de semana lhe promete encontrarem-se na Igreja ao domingo de manhã. Mas, que nunca vai pois a pobre Senhora, com Alzheimer, nunca sai do Lar. Ou, da outra Senhora que troca mimos com um dos poucos homens que lá vivem...
O mais intrigante é o facto de ela repetir as mesmas conversas, por vezes, com um intervalo de menos de meia hora... e, por vezes, perco a paciência e depois sinto-me mal pois devia ter mais paciência e tolerância. Bom, mas tornou-se muito exigente nas refeições e, muitas vezes, ando num virote e tenho de interromper as minhas refeições para lhe dar o café ou outra coisa mais rápido porque faz tudo muito despachada e vai pedindo. Talvez seja dos hábitos no Lar.
A verdade é que estou cansada e hoje foi feriado 3ªfeira e o fim de semana foi anteontem...
Muito tempo com as mesmas histórias e lamento sentir-me assim. Queria ter mais força e paciência.
A parte mais cansativa é as "estórias" repetidas sempre. Tomo I, II, III, IV...e etc.
Começa de manhã, com a parte antiga (a meninice, os irmãos, a mãe e o pai) e ao longo do dia passa para o dia a dia no Lar. As histórias da Maria Arminda, colega do Lar e que todos os fins de semana lhe promete encontrarem-se na Igreja ao domingo de manhã. Mas, que nunca vai pois a pobre Senhora, com Alzheimer, nunca sai do Lar. Ou, da outra Senhora que troca mimos com um dos poucos homens que lá vivem...
O mais intrigante é o facto de ela repetir as mesmas conversas, por vezes, com um intervalo de menos de meia hora... e, por vezes, perco a paciência e depois sinto-me mal pois devia ter mais paciência e tolerância. Bom, mas tornou-se muito exigente nas refeições e, muitas vezes, ando num virote e tenho de interromper as minhas refeições para lhe dar o café ou outra coisa mais rápido porque faz tudo muito despachada e vai pedindo. Talvez seja dos hábitos no Lar.
A verdade é que estou cansada e hoje foi feriado 3ªfeira e o fim de semana foi anteontem...
Muito tempo com as mesmas histórias e lamento sentir-me assim. Queria ter mais força e paciência.